De longe, muito longe, para os lados do sul, entre Mocimboa da Praia e Mueda, veio a inspiração e tema para um trabalho nos 4 anos. A ideia surge no seguimento do carnaval e de uma máscara de madeira. E, claro, do tema do Projecto Escola "Lusofonia. Será só uma questão de língua?". Tudo argumentos para aprender. Aprender sobre lugares, conhecer outras culturas, saber que existem vidas tão diferentes com pessoas tão iguais.
As máscaras Mapiko, da dança homónima, são mais um argumento para mostrar à miudagem a diversidade de tradições que anda por esse mundo.
Através das máscaras descobre-se a dança, os rituais de caça e descobre-se uma coisa até aqui inconsciente: a identidade comum. A miudagem parte para a intervenção plástica e "toca a fazer máscaras" coloridas a gosto. O resultado é espectacular e tem que ser visto por todos.
As máscaras têm um denominador comum: a identidade da sala foi escolhida por todos.
"A sala é azul, vamos aproveitar a ideia da bolinha da máscara de madeira e pintá-la de azul!".
Lá está a bolinha "ID_da_sala_dos_4_anos", em volume, de um azul lindíssimo.
Mas esperem, oooooooooolha, o guerreiro da sala azul ... que está ele a fazer com os bocadinhos que sobraram da máscara? As duas bolinhas e o triângulo de cartão, que não se vêem aqui em cima, viajavam de dedo para dedo do caçador da sala azul, em cima da mesa, a criar formas imaginárias, agora dois olhos, agora alguém a chutar duas bolas ...
Aqui entra a experiência! Das sobras da máscara (abertura dos olhos e boca) propõe-se a criação de uma nova personagem, imaginada, ao sabor da criatividade de uns bons 4 anitos. A miudagem motiva-se, esquece por momentos a máscara mapiko, a tal identidade comum, e cria, cria, cria ...
O que mais me fascinou foi a diversidade de soluções, a riqueza criativa de um grupo tão novinho, o pintainho, o ouriço, o shrek, sei lá, no fundo, vemos o que quisermos, despertando também a nossa criatividade. Aprende-se tanto com eles ... visitem a sala e compreendem melhor o que quero dizer.
Entretanto a minha identidade começa a ficar melindrada. A boca aberta à saída das salas começa a ser um hábito e a Wilma já nem me avisa ...
As máscaras Mapiko, da dança homónima, são mais um argumento para mostrar à miudagem a diversidade de tradições que anda por esse mundo.Através das máscaras descobre-se a dança, os rituais de caça e descobre-se uma coisa até aqui inconsciente: a identidade comum. A miudagem parte para a intervenção plástica e "toca a fazer máscaras" coloridas a gosto. O resultado é espectacular e tem que ser visto por todos.
As máscaras têm um denominador comum: a identidade da sala foi escolhida por todos.
"A sala é azul, vamos aproveitar a ideia da bolinha da máscara de madeira e pintá-la de azul!".
Lá está a bolinha "ID_da_sala_dos_4_anos", em volume, de um azul lindíssimo.Mas esperem, oooooooooolha, o guerreiro da sala azul ... que está ele a fazer com os bocadinhos que sobraram da máscara? As duas bolinhas e o triângulo de cartão, que não se vêem aqui em cima, viajavam de dedo para dedo do caçador da sala azul, em cima da mesa, a criar formas imaginárias, agora dois olhos, agora alguém a chutar duas bolas ...
Aqui entra a experiência! Das sobras da máscara (abertura dos olhos e boca) propõe-se a criação de uma nova personagem, imaginada, ao sabor da criatividade de uns bons 4 anitos. A miudagem motiva-se, esquece por momentos a máscara mapiko, a tal identidade comum, e cria, cria, cria ...
O que mais me fascinou foi a diversidade de soluções, a riqueza criativa de um grupo tão novinho, o pintainho, o ouriço, o shrek, sei lá, no fundo, vemos o que quisermos, despertando também a nossa criatividade. Aprende-se tanto com eles ... visitem a sala e compreendem melhor o que quero dizer.
Entretanto a minha identidade começa a ficar melindrada. A boca aberta à saída das salas começa a ser um hábito e a Wilma já nem me avisa ...
lindo muito lindo, diversidade de culturas mas só a preto e branco... uff ... podemos mudar um pouco para united colors benetton...
ResponderEliminarja´se informou sobre o tema que os nossos filhos andam a trabalhar? Na lusófonia não há peles vermehas nem amarelos mas há, isso sim ,culturas e identidades diversas que os nossos meninos estão a descobrir...parabéns a quem na cebe consegue ter criatividade para todos os dias proporcionar aos nossos filhos coisas novas...e já agora só para si um mundo com todas as cores do arco irís.....
ResponderEliminarCaro subtil e irónico anónimo, tentei isolar o preto e branco que refere das imagens e texto postado, mas só vejo cor. Aliás, não entendo a sua proposta de mudança, uma vez que, efectivamente, a sua referência à conhecida marca italiana, é até bem apropriada como analogia ao trabalho. Pede-me tb a minha veia politicamente correcta (penso que é a veia cava inferior, a receptora do (meu?) sangue venoso) que fique por aqui, assumindo humildemente o papel de escriba, com pouca percepção e entendimento dos comments pouco explícitos ...
ResponderEliminarJá agora, pede esclarecimento este seu humilde energúmeno: deverei ver nas suas palavras uma crítica velada à epopeia dos descobrimentos, que talvez por birra, apenas rumaram a sul, privando-nos culturalmente da macilenta e rosada cor ébria dos mares do norte? Compreendo que as ilhas Faroé possam tb constituir um pólo culturalmente atractivo, mas não foi para estas gélidas águas que as nossas naus foram talhadas em 1500 ... talvez nalgum blog dinamarquês possa arranjar mais argumentos para a sua cruzada. Nessa altura, teremos todo o gosto em retomar este esclarecedor fórum.
a última vez que visitei a CEBE com a Mariana Garcia reparámos que ainda usam papel manteiga... que saudades do cheiro!! é o unico sitio do mundo onde encontramos!!!
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