Na caixa aí em baixo, pede-me a "Presidenta" que partilhe convosco algumas impressões da minha visita à fábrica da Uniself. Como me é difícil negar-lhe o que quer que seja, cá vai.
Algures pelos idos de Março (hum? seria Março ou Fevereiro? bem, na dúvida ficam idos de Março que é da maneira que se utiliza a expressão com, como soi dizer-se, propriedade) 3 cobais, eu, o Fernando Gaspar e a Lena Barros, dirigimo-nos para trás do sol posto para aquilo que, incautos, achámos que seria uma visita rápida à fábrica que incluíria uma, ainda mais rápida, prova de degustação. Tsc tsc tsc... incautos mesmo, aquela fábrica é a menina dos olhos do dono que, por isso mesmo, faz questão de se transfigurar no cicerone mais completo com que alguém pode sonhar. Honestidade oblige, há que dizer que não sou a melhor testemunha desta parte da visita, o Fernando Gaspar poderá, muito melhor que eu, falar sobre o que vimos dado o interesse que manifestou ao longo de todo o percurso... fiquei, garanto-vos, de cara à banda com a quantidade de perguntas que o menino fez. Eu - que vergonha! - às tantas desliguei, dada a profusão de informação que me atingia. Ah! E o que andámos? A gente viu a fábrica por cima, por baixo, vimos-lhes as entranhas... Eu, de quem os amigos dizem que só tenho pernas para poder chegar aos pedais do automóvel, sofri um bocado. O sofrimento era acentuado pela linda figura em que andávamos, todos de branco vestidos, com direito a gorro e sapatinhos que eram um mimo. E as mudanças de temperatura? oh meu Deus, íamos dos Trópicos ao Ártico em questão de segundos. Tudo isto foi rematado com a já anunciada prova de degustação. Quem ouvir falar em degustação pensa assim em coisinhas pequeninas, como as que nos dão nos supermercados, não é? Pois, também pensei nisso... até que, à hora em que o comum dos mortais bebe um café debicando um bolito ou coisa parecida, sou presenteada com Sopa de Cenoura, Arroz de Pato, Bacalhau com Natas e uma Feijoadita, assim coisita leve, para rematar. Estão a visualisar a célebre cena do gordo que explode no Sentido da Vida? pois bem, achei que só me faltava a pastilha elástica para ter o mesmo destino. Não fosse eu uma rapariga de metabolismo original e exigiria uma indemnização à CEBE por danos à minha linha...
Agora mais a sério. Fiquei muito bem impressionada com as condições de confecção dos alimentos, uma assépsia impecável e o agrado acentuou-se na prova dos alimentos que passam, perfeitamente, por "confeccionados no momento".
(Ó Chefa, tá bem assim ou tenho que ser muuuuito séria?)
Algures pelos idos de Março (hum? seria Março ou Fevereiro? bem, na dúvida ficam idos de Março que é da maneira que se utiliza a expressão com, como soi dizer-se, propriedade) 3 cobais, eu, o Fernando Gaspar e a Lena Barros, dirigimo-nos para trás do sol posto para aquilo que, incautos, achámos que seria uma visita rápida à fábrica que incluíria uma, ainda mais rápida, prova de degustação. Tsc tsc tsc... incautos mesmo, aquela fábrica é a menina dos olhos do dono que, por isso mesmo, faz questão de se transfigurar no cicerone mais completo com que alguém pode sonhar. Honestidade oblige, há que dizer que não sou a melhor testemunha desta parte da visita, o Fernando Gaspar poderá, muito melhor que eu, falar sobre o que vimos dado o interesse que manifestou ao longo de todo o percurso... fiquei, garanto-vos, de cara à banda com a quantidade de perguntas que o menino fez. Eu - que vergonha! - às tantas desliguei, dada a profusão de informação que me atingia. Ah! E o que andámos? A gente viu a fábrica por cima, por baixo, vimos-lhes as entranhas... Eu, de quem os amigos dizem que só tenho pernas para poder chegar aos pedais do automóvel, sofri um bocado. O sofrimento era acentuado pela linda figura em que andávamos, todos de branco vestidos, com direito a gorro e sapatinhos que eram um mimo. E as mudanças de temperatura? oh meu Deus, íamos dos Trópicos ao Ártico em questão de segundos. Tudo isto foi rematado com a já anunciada prova de degustação. Quem ouvir falar em degustação pensa assim em coisinhas pequeninas, como as que nos dão nos supermercados, não é? Pois, também pensei nisso... até que, à hora em que o comum dos mortais bebe um café debicando um bolito ou coisa parecida, sou presenteada com Sopa de Cenoura, Arroz de Pato, Bacalhau com Natas e uma Feijoadita, assim coisita leve, para rematar. Estão a visualisar a célebre cena do gordo que explode no Sentido da Vida? pois bem, achei que só me faltava a pastilha elástica para ter o mesmo destino. Não fosse eu uma rapariga de metabolismo original e exigiria uma indemnização à CEBE por danos à minha linha...
Agora mais a sério. Fiquei muito bem impressionada com as condições de confecção dos alimentos, uma assépsia impecável e o agrado acentuou-se na prova dos alimentos que passam, perfeitamente, por "confeccionados no momento".
(Ó Chefa, tá bem assim ou tenho que ser muuuuito séria?)
Numa visita guiada pelo próprio dono da empresa mal seria que não corresse tudo bem e que os visitantes não ficassem impressionados com as instalações que são quase novas e a estrear. Mas a realidade é que na sua grande maioria os alunos da CEBE se queixam bastante da comida desde que é fornecida pela UNISELF. Espero que a situação seja mesmo temporária e não coloquem a hipotese de a empresa ficar a fornecer as refeições da escola. O historial da UNISELF no que diz respeito a intoxicações alimentares tem muito que se lhe diga.
ResponderEliminarOs meus filhos também se têm queixado (o puré de batata é de fugir...), mas mais do que com o sabor preocupo-me com o equilíbrio: não haverá excesso de refeições de carne? Na semana passada as crianças comeram carne em 4 dos 5 dias da semana.
ResponderEliminarEu sei que "peixe não puxa carroça" mas as criancinhas têm de ter os neurónios a funcionar e não preparar-se para puxar veículos.
Em nome da Cebe faço-lhe desde já o convite para estar presente logo à noite na Assembleia Geral, no fim da qual haverá reserva de um tempo para discutir este assunto. Poderemos, aí, prestar todos os esclarecimentos q julgue necessários. Adiantando uma informação desde já, informação essa que me parece ser de vital importância: esta empresa cumpre todos os requisitos legais obrigatórios que a Cebe, per si, não cumpria.
ResponderEliminarEm meu nome pessoal (ou seja, eu Maria João Pires), e acho q neste caso o posso fazer, adianto alguns comentários. Em relação à visita à Fábrica foi-nos facultada uma visita completa, ou seja, todos os centímetros da fábrica nos foram mostrados. Qto à alimentação, não provámos refeições confeccionadas para nós, mas sim amostras de refeições normais que estavam prontas a serem distribuídas. Refere ainda que a maioria das crianças se tem mostrado descontente com a alimentação dos últimos dois meses. Permito-me discordar. Uma das nossas preocupações desde que a gestão da cozinha foi entregue à Uniself teve a ver com a inquirição do grau de satisfação ou insatisfação das crianças. Para isso temos feito "inquéritos" constantes junto, não só dos nossos filhos (a brincar a brincar são uma amostra de cerca de 7% das crianças da CEBE), como também junto dos amiguinhos deles e, mais importante ainda já q conseguem fundamentar perfeitamente a opinião, junto dos funcionários da escola. A maioria dos ecos que nos têm chegado é que a melhoria em relação ao passado é evidente.
Vou tentar passar pela AG (tenho uma reunião a acabar tarde, pode ser que consiga).
ResponderEliminarE aproveito para te levar um CD com as fotos da Festa.
linda menina, fico à espera.
ResponderEliminarCusta me a acreditar que as crianças estejam assim tão satisfeitas quando em conversa com os pais todos referem o desagrado dos filhos em relação á comida.
ResponderEliminarNo dia em q a maioria das crianças estiverem "muito satisfeitas" com as refeições que lhes são servidas (em casa ou fora dela... pizza hut e MacCoiso não contam) acharei que o Apocalipse chegou. Fora de brincadeiras, o que eu escrevi foi "melhoria em relação ao passado"
ResponderEliminarA AG será uma excelente oportunidade para revelarem e distribuirem os resultados dos inquéritos efectuados. Como este é um assunto que interessa a todos, podem também disponibilizar essa informação neste blog ou por qualquer outro meio.
ResponderEliminaruma série de equívocos:
ResponderEliminar1) da "estatística" elaborada pelo preocupado progenitor, consta que falou com alguém do meu agregado familiar; ora ontem, depois de conversa ad hoc com a minha mulher, podemos adiantar que do universo de amostras não poderá ser considerada a entrevista à família santos; agradeço actualização do intervalo de erro de "filhos descontentes com a comida" de acordo com esta informação.
2) o puré de batata, tal como o esparregado, é muito propenso a desiquilibrios estético-funcionais; já o dióspiro, riquíssimo em vitaminas, e os cogumelos, "fungos" sensaborões, são mais consensuais; não se iludam, pois, com este aparente paradoxo: é que, nem a batata nasce para rimar com burrié, nem o puré morre de amores pela sua muleta farinácea ...
4) quando visito fábricas de comida, tenho sempre a preocupação de ir munido de uma cotonete:
sugiro que da próxima vez experimentem, por amostragem aleatória, inspecionar o ouvido esquerdo (este pormenor é importante) de um funcionário da linha de empacotamento de compotas e mel ... nunca falha ... em fábricas pouco zelosas o meliante carrega no pavilhão auricular o que extrai durante o dia e aí entra-se de cotonete em riste. o cromatismo da unha mindinha, apesar de demodê, ainda é parâmetro mensurável, mas nem sempre associado à ausência de luva cirúrgica.
Deste que se anónima
Pedro Santos (então não diz aí em cima anónimo?)
(então como é que agora assinas?)
(é pá, não sei, deixa experimentar ...)
(tá bem, mas é arriscado, podem saber quem tu és ...)